sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A adolescência bate à porta

{Eu no meu quarto de adolescente - o tênis cinza e a mochila já eram bagunças do André}

A criatividade às vezes falta. Normalmente, isso acontece inclusive nos momentos em que a cabeça mais tem tempo livre para pensar.
Sabendo que isso tinha grande chance de acontecer depois que eu entregasse um trabalho importante, o que aconteceu essa semana, fui procurar nos meus arquivos alguma coisa que já estivesse escrita e pudesse ser interessante. Não costumava escrever muito na adolescência, mas rabiscava alguma coisa vez ou outra. 

Achei pequenos textos desconexos, nenhum que eu tivesse vontade de ressuscitar. Porém, a frase final de um deles me chamou muita atenção e venho pensando nela desde então. O engraçado é que fui eu que escrevi a tal frase, mas até agora não consegui achar um sentido exato para ela e fico divagando sobre algo de minha própria autoria. Por isso, fiquei imaginando o como é uma loucura a quantidade de significados que as pessoas atribuem ao escrito de alguém, se o autor mesmo pode não ter certeza do que pretendia dizer. 

No breve trecho que escrevi, quando tinha por volta de uns 15 anos, falo de uma forma meio infantil (e dramática) sobre empatia. De forma bastante resumida, discorro sobre a capacidade de se apropriar da tristeza e da felicidade alheia e, por fim, senti-las de forma que pareçam verdadeiramente suas. Embora não tenha a mais vaga idéia do que me motivou a escrever, o tema e o ritmo da frase em questão me faz desconfiar que me inspirei num verso famoso de Fernando Pessoa em que ele diz “E há em cada canto da minha alma um altar a um deus diferente”.

Eis a frase que escrevi encerrando o texto de outrora:

“E todo dia sou o primeiro homem a pisar na lua.”

Se alguém tiver alguma opinião, estou aceitando.

Deixe suas impressões
(sobre a vida, o universo e tudo mais):

  1. Ok you won! Step scripture for you!
    Signed: Neil Armstrong

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  2. English was google! rsrs

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