terça-feira, 19 de agosto de 2014

Balanço de seis meses

{Quadro "Tectonic Plate" de Yto Barrada}

O blog começou seis meses atrás (entrou no ar no dia 18 de fevereiro) basicamente porque sou uma pessoa inquieta. Estava terminando o mestrado e, sem a expectativa de conseguir rapidamente um emprego na minha área, me convenci que passaria pelo menos um ano desempregada.

Quando voltei de Timor-Leste e postei o primeiro texto sobre o país no meu Facebook pessoal, muitos amigos sugeriram que eu criasse um espaço mais amplo para compartilhar o que escrevo. Juntando isso a iminente calmaria, criei o blog como forma de preencher um futuro tempo livre. Por sorte, o emprego que achei que não viria em menos de 12 meses veio depois de apenas um e hoje estou eu aqui nesse malabarismo. Mas não se enganem, eu adoro tudo isso.

Nesses seis meses tem sido uma delícia interagir aqui no blog. Parece piada, mas não sou das pessoas que têm o maior prazer em escrever. Eu gosto mesmo é de conversar. A escrita existe para mim como forma de ampliar essa possibilidade do bate-papo. E, mesmo virtualmente, a conversa está para além do que é dito ou não dito. No caso do blog, além dos comentários, como administradora do site tenho, por exemplo, como ver quantas visualizações recebi e de onde elas estão sendo feitas. O Rio da Minha Aldeia já teve visualizações de lugares como Nepal, Japão, Índia, Venezuela, Croácia, Tanzânia, México, Bolívia, Peru, Luxemburgo... Isso sem contar terras de língua portuguesa e alguns países que estão sempre entre os mais assíduos (vou listá-los abaixo). Acho delicioso pensar que há pessoas em todos esses lugares que lêem em português e que de alguma forma passaram por aqui. 

Porém, confesso, tenho o meu lugar favorito. Relativamente no começo do blog (bem, em seis meses, tudo é o começo do blog) comecei a perceber que sempre que anunciava no FB um novo texto, recebia uma visita da Ucrânia. O(a) visitante era tão assíduo(a) que eu já esperava o mapa que indica as visualizações ficar pintado de verde no território ucrâniano. Mas, de uns tempos para cá, as visualizações vindas de lá cessaram. Coincidentemente ou não, assim que isso aconteceu, comecei a perceber visitas com a mesma freqüência vindas da Polônia, país fronteiriço. Passei a me perguntar se o(a) leitor(a) ucraniano(a) havia atravessado a fronteira. Seja lá onde você estiver, caro(a) leitor(a), saiba que você me dá muita alegria, mesmo sem saber. Se possível (e se ficar confortável com isso), dê notícias.

Achei que seria divertido dividir com todo mundo algumas estatísticas do blog que tenho acesso como administradora dele. Vamos aos números:

- Esse é o 53º texto publicado no blog;

- No total, foram 6082 visualizações até hoje;

- O post mais comentado é Meu Avô Roberto (com 10 comentários), seguido por Micos, Bagagens: França e Bem-Vindos! (cada um deles com 6 comentários);

- Foram 96 comentários publicados até hoje (que vocês aumentem muito mais esse número!);

- Os países que mais visitaram o blog são (com o número de visualizações ao lado):

1º Brasil (4491)
2º Estados Unidos (799) 3º Alemanha (197)
4º França (165)
5º Portugal (92)

6º Colômbia (62) – esse número é meio falso, porque eu mesma fiz todas essas visualizações quando viajei para lá e ainda tinha muita preocupação que o blog “explodisse” se eu não estivesse olhando 

7º Reino Unido (42)
8º Bélgica (32)
9º Polônia (27)
10º Holanda (26)

Agora, me conta de você. De onde você acessa o blog, qual seu texto favorito? E, mais uma vez, obrigada por fazer parte desse pedacinho da minha vida.

Deixe suas impressões
(sobre a vida, o universo e tudo mais):

  1. Um balanço assim é um prazer de se ler. O que posso dizer é 1)estou num pedacinho do Rio e 2)favorito não vale. Mas, ok, começo a lista (to be continued): Bagagens: Timor-Leste, Bagagens: França, Meu avô Roberto. Pela compreensão de algo que falta mas que súbito ali se faz presente, na imagem intuída entre palavras e silêncio. P.S.: adorei suas anotações sobre as visitas da Colômbia. E deste lugar favorito que agora se move entre as fronteiras. Ah, y se me olvidó mencionar: Ser Pingüino.

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